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A importância de aprender errando (e saber lidar com isso)

A importância de aprender errando (e saber lidar com isso)

Você está andando decidido, sabe onde quer chegar, imagina que ao chegar vai sentir grande satisfação e nesse momento surge um sorriso alegre em seu rosto. Buscando esse sentimento maravilhoso você segue com determinação, dedicando suas energias a esta realização, porém, quando sente estar próximo de seu objetivo um grande muro se estende impedindo seus passos. Sua primeira reação é tentar ultrapassar o impedimento com os recursos que possui, porém, és tomado por um sentimento de impotência ao perceber que não será possível naquele instante. Nesse momento você chora. Na verdade, a sensação mais forte é de que nunca mais será possível, afinal, você já havia percorrido um longo caminho e dedicado muita energia naquela direção. Ali está você, diante desse caminho percorrido, e precisa agora decidir o que irá fazer…vai voltar? vai ficar chorando um pouco mais? vai procurar um culpado pela construção do muro? vai buscar ajuda? vai desistir? vai procurar outro caminho? vai reavaliar se vale a pena o esforço ou se existem outros caminhos possíveis?

Nós, adultos, já vivenciamos situações parecidas com a descrita acima muitas vezes. Mesmo assim, quando nos frustramos ainda nos sentimos indispostos, tristes, com raiva, etc… Até que decidimos, respondendo algumas das perguntas citadas ou ainda tantas outras pertinentes, o que iremos fazer diante do que estamos sentindo e vivendo.

Esses momentos são decisivos – é nessa hora que assumimos, ou não, a responsabilidade por nossa própria vida. Assim exercemos nossa liberdade: identificando desejos, fazendo escolhas e avaliando consequências.

Agora… pense comigo: quantas vezes vamos passar por isso ao longo da vida? Muitas, ao menos enquanto formos livres. Quantas vezes nossos filhos passarão por isso na vida? Muitas, ao menos enquanto forem livres. E aí está a importância de aprender a lidar com as frustrações e com os sentimentos correlatos com muita criatividade. Quando aliamos educação emocional e criatividade oferecemos recursos para que as crianças utilizem, em situações desafiadoras, brincadeiras, momentos de relacionamento social, de auto-conhecimento – ou em qualquer circunstância na qual suas decisões possam impactar na forma de vida que elas levam e/ou irão levar, na vida de outras pessoas e no mundo que nos foi dado de presente.

Acredito que a felicidade está no equilíbrio entre o excesso e a falta. Não tem relação com ser alegre o tempo todo, mas sim, com ter sabedoria para viver a vida cheia de altos e baixos…do jeitinho que ela é.

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