Estamos nos aproximando das festas de fim de ano. Para muitas crianças, o Natal virou sinônimo de ganhar presentes, e o tipo de presente que esperam é geralmente algum brinquedo.
Então, que tal aproveitar para associar esta expectativa ao desenvolvimento de habilidades cognitivas e emocionais?
Para ajudar você nisso, separamos algumas dicas para ajudar você a escolher brinquedos que colaborem para o desenvolvimento infantil. Vamos lá:
- Converse sobre a chegada de novos brinquedos e observe se haverá espaço físico. O novo pede um lugar e aquele brinquedo que já não se usa mais pode fazer outra criança sentir uma grande alegria. Se possível, doe alguns, e convide a sua criança a fazer parte desse processo de solidariedade.
- Dê preferência aos brinquedos que “não brincam sozinhos”, pois eles são altamente atraentes apenas no momento da compra, ou da abertura da caixa.
- Procure brinquedos feitos com materiais recicláveis e/ou biodegradáveis. Abra exceções apenas para aqueles que são muito importantes e não podem ser encontrados em outra composição.
- Ao invés de oferecer apenas objetos de consumo, mostre que a presença também é um presente, através de algum passeio, brincadeira, jantar, enfim, algo que possa ser agradável, envolvendo interação e afeto.
- Existem brinquedos que ensinam e divertem ao mesmo tempo. São exemplos os quebra-cabeças, os jogos de tabuleiro em geral, os jogos que envolvem desafios físicos, bicicleta, patinete, kits de pintura, kits de modelagem, peças de encaixe, kits de experimentos científicos, livros, bolas…
Se o brinquedo exige algum raciocínio e interação para que tenha uso, tem coerência na organização de cores e formas (alguns conjuntos de encaixe de formas trazem o triângulo azul, para ser encaixado no triângulo rosa, dificultando a associação da criança), se há correspondência entre seu tamanho e seu peso, se condiz com a percepção de que a criança quer e merece mais que reproduzir cenas de desenhos animados, teremos motivos para crer que esse presente envolveu uma dedicação especial.
Que tal fazer das festividades um momento único de presentes e de presença significativos?